“Existem algumas regiões do Brasil que sofrem ou com seca ou com uma qualidade comprometida da água e que precisam de alguma maneira ter um apoio do governo pra superar esta barreira. O Nordeste, por exemplo, só no semiárido nordestino, nós estamos praticamente há 5 anos sem chuva, uma região que tem 23 milhões de habitantes a região do semiárido, que pega vários estados nordestinos.
Eles precisam, de alguma forma, ter apoio e o apoio que a gente pode dá é nós conseguimos colocar cisternas que aproveitem a água da chuva, essas cisternas quando cheias elas podem oferecer água potável para aquela família durante, mais de 8 meses. Também podem ser usadas cisternas maiores pra irrigação de áreas de 2, 3 até 5 hectares.”
Ao todo, serão investidos 189 milhões de reais no estado da Bahia. Parte dos recursos, 72 milhões 404 mil reais, virão da repatriação de dinheiro mantido por brasileiros no exterior. Este é um dos primeiros investimentos possibilitados pela repatriação. O ministro Osmar Terra destacou a importância de usar este dinheiro em benefício direto da população.
“Este é o grande esforço que nós estamos fazendo. O governo Michel Temer conseguiu agora, juntando recursos que nós conseguimos prorrogar, recursos orçamentários que é o dobro do orçamento que nos foi deixado na questão das cisternas, por exemplo e ainda com o acréscimo da repatriação, 250 milhões da repatriação, nós estamos fazendo o maior investimento da história em equipamentos pra combater a seca e ajudar as famílias a garantir o mínimo de qualidade de vida nestas regiões mais comprometidas.”
Os investimentos também vão levar água a 100 por cento das escolas públicas do Semiárido, beneficiando 595 mil crianças. Hoje, ainda é comum os alunos serem dispensados e as aulas suspensas pela falta de água. Ao todo, serão investidos 755 milhões de reais na construção de cisternas, microaçudes e programas de acesso à água em diferentes regiões do país. Além da Bahia, outros 14 estados receberão os recursos. Eles ficam principalmente na região do Semiárido e na Amazônia. Ao todo, mais de 1 milhão de pessoas serão beneficiadas.
Reportagem, Carolina Graziadei
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