Ele nomeou o PCdoB, cujo codinome era "Vermelho"; o PRB, chamado de "Doutor"; e o PROS, apelidado "Onça". Somados os recursos repassados, segundo Alencar, a esses três partidos aos R$ 4 milhões dados ao PDT, segundo afirmou o ex-diretor Fernando Reis, a Odebrecht contribuiu com R$ 25 milhões para as legendas aliadas à chapa na campanha em 2014, de acordo com as versões dos delatores.
Segundo Alexandrino, esse apoio era importante porque a adesão desses partidos à chapa representou um terço do tempo de televisão dado à candidata Dilma e ao vice Temer.
O mais longo depoimento foi o do responsável pelo Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, Hilberto Mascarenhas, que afirmou ser "Amigo" o codinome de Lula nas planilhas da Odebrecht.
Ele disse que não sabia todos os codinomes que, segundo ele, eram mais de 300, mas poderia confirmar o de Lula.
Ao ministro, disse que era apenas executor de decisões de repasses de recursos que eram tomadas por Marcelo Odebrecht ou pelos outros líderes da empresas – assim eram chamados os diretores.
Por Cristiana Lôbo/G1
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