Estudantes residentes na zona rural de São Gonçalo continuam reclamando do transporte escolar - São Gonçalo Agora

Estudantes residentes na zona rural de São Gonçalo continuam reclamando do transporte escolar

Na manhã desta quarta-feira (05), os pais dos alunos voltaram a reclamar da superlotação e também de uma Kombi que foi colocada para pegar estudantes em algumas localidades e transportá-los para um pondo onde os alunos pegam um ônibus escolar. De acordo com moradores do povoado da Tabua, Boa Hora e outras localidades, o serviço que está sendo realizado está inferior ao que os estudantes necessitam.

No dia 28 de março, uma estudante e moradora da zuna rural de São Gonçalo dos Campos, usuária do transporte escolar municipal, enviou uma denuncia ao WhatsApp São Gonçalo Agora (75) 9 8287-2757, relatando o excesso de passageiros no transporte escolar que faz a linha Natária, Taperinha e Areal. De acordo com a denuncia, comprovada também por vídeo, o micro-ônibus do programa federal "Caminha da Escola",  comportando transportar 23 (vinte e três) estudantes sentados, está transportando cerca de 50 (cinquenta) pessoas, incluindo crianças, adolescentes e mães.

Ainda de acordo com a denuncia, devido a sobrecarga, o veículo aparenta ter dificuldades para subir algumas ladeiras no percurso. As crianças viajam apertadas e até um adolescente já passou mal por falta de ar. Mesmo não sendo o local para ocupar passageiro, alunos se acomodam no espaço das escadas do veículo e precisam ter cuidado com o abrir e fechar das portas.

"Nós alunos estamos sofrendo e revoltados com essa situação do transporte escolar, queremos solução para essa situação porque queremos ir para o Colégio, não para um hospital," disse uma estudante.



Em contato por telefone com o diretor de transportes do governo municipal, Irmão Edinho, na tarde do mesmo dia (28), a reportagem do São Gonçalo Agora foi informada que o problema já era do conhecimento do setor, e que até o dia (31) outro veículo seria escalado para reforçar o transporte dos alunos.

Por Sandro Araújo/São Gonçalo Agora

São Gonçalo Agora