Marcio foi preso logo após o crime. Cumpriu pouco mais de um ano de reclusão, até que sua defesa obteve relaxamento de prisão e durante esse período vinha cumprindo pena em liberdade até que fosse proferida a sentença definitiva. Marcio foi condenado a 8 anos e 3 meses de reclusão em decorrência de participação como "motorista" do grupo que tentou roubar uma certa quantia em dinheiro na residência de Nengo, na localidade da Cruz, culminando em seu assassinato e estupro da esposa. A execução aconteceu em uma estrada vicinal da Ilha de São Gonçalo na noite de 30 de julho de 2011.
De acordo com o investigador da Polícia Civil, Weliton, Marcio que confessou apenas ter dirigido para o grupo e não ter participação no assassinato e estupro foi transferido para o Conjunto Penal em Feira de Santana, onde estão presos também Anderson dos Santos Ribeiro, o “Lee”, André Luis da Conceição Santos e Reinaldo de Oliveira Souza, o “Dida”.
Os criminosos decidiram matar Nengo porque ele conseguiu retirar o capuz de um dos elementos e reconhecê-lo. Após isso, sua esposa, que já tinha sido estuprada ainda na residência, foi colocada no porta malas do próprio veículo, um Corsa Classic, de placa NYJ-0508 e “Nengo” foi obrigado a entrar em outro carro, sendo levado para o local da execução. Depois do assassinato, os criminosos estupraram a mulher novamente e libertaram-na completamente sem roupas numa estrada vicinal do Distrito de Mercês e incendiaram o veículo.
Por Sandro Araújo