Qual isenção para julgar podem ter magistrados escolhidos a dedo para os tribunais, pelo critério das relações de proximidade, pelo critério de amizade e confiança dos políticos que os indica? Como eles poderão julgar os seus benfeitores de forma isenta, justamente aqueles que lhe deram emprego e a seus familiares benesse várias, bem assim, por fim, de presente um emprego vitalício nos tribunais?
Assistimos ao julgamento pelo TSE da chapa Dilma/Temer na semana passada, que se transformou num espetáculo ridículo e nojento ao mesmo tempo, que feriu de morte a imagem do poder judiciário brasileiro. Quanto cinismo! Quanta desfaçatez assistimos através da televisão!
O que é aquilo, ministro Gilmar Mendes? Que comportamento é aquele? Que pena, ainda vamos ter que aturar vossa excelência vestido nesta toga até 2030. Este foi o maior crime perpetrado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que fez de vossa excelência ministro Gilmar Mendes herói e protagonista de uma história diabólica. Enfim, o ministro Gilmar Mendes entende bem de tudo, sendo capaz de fazer um discurso em defesa de Deus e outro em defesa do Diabo. E por falar em Diabo, o Diabo no Brasil não tem chifres, não tem rabo pontiagudo e nem carrega tridente, pois a sua Indumentária no Brasil é uma toga!
Enquanto isto, nós brasileiros, tementes a Deus, estamos condenados a viver neste inferno de corrupção, injustiças e malandragem, muito embora o malandro que deu tantos prejuízos ao Brasil, Joesley Batista obteve desta justiça brasileira o perdão judicial em decisão monocrática. Isto é uma vergonha!
Só encontro uma explicação para este Michel Temer não ter sido atirado ao inferno: é que o diabo está vestido literalmente de toga e não deseja a companhia deste Temer.
Estas decisões, que beneficiaram tanto ao bandido Joesley Batista quanto ao malandro presidente da República, Michel Temer, precisam ser revistas. Assim espero! O Brasil assim espera!
ASCOM - TARGINO MACHADO