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As empresas que vão prestar serviços à Vale, a partir de agora, são de auditoria e devem fazer estudos nas estruturas das barragens que ainda estariam em risco no estado. De acordo com o Ministério Público, oito barragens da Vale têm riscos de rompimento no território mineiro.
A companhia nega a informação de que já sabia do possível rompimento da barragem de Brumadinho, desde o ano passado.
“Nós tínhamos laudos de estabilidade que indicavam claramente que não existia risco eminente na barragem, que a barragem estava estável. Essa estrutura, além de não ter risco eminente, ela não teve nenhum sintoma de problemas e não teve subida de nível. Então, automaticamente, você não teve qualquer indicação de ação necessária”, diz o Diretor de Planejamento da Vale, Lúcio Cavalli.
As oito barragens que devem passar por análises técnicas estão próximas a núcleos urbanos. O Ministério Público avalia que possíveis rompimentos em apenas três delas - no município de Ouro Preto - podem vitimar mais de 500 pessoas.
A Justiça cobra da Vale que listas de pessoas residentes nas áreas de riscos sejam realizadas pela empresa, que os sistemas de alerta sejam aperfeiçoados e que os órgãos competentes, como Defesa Civil, Prefeituras e Corpo de Bombeiros, sejam comunicados imediatamente, em qualquer situação de risco, como elevação de nível ou eminência de rompimento das estruturas das barragens.
A Vale informou que as oito barragens, alvo de preocupação por parte das autoridades, foram desativadas e não estão recebendo rejeitos.
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