O motivo inicial desses últimos debates ocorreu devido ao aumento da tarifa da Sindkosan, para R$ 4,00, motivo de muitas críticas por parte dos usuários do transporte. Na ocasião outras associações e cooperativas que também prestam o serviço começaram a cobrar R$ 3,00 e a Sindkosan foi obrigada a baixar a tarifa para o mesmo valor.
E não faltam motivos para a opinião pública criticar também a falta de qualidade e segurança do transporte envolvendo todos os prestadores. No último dia 4 houve um "embate" entre a Sindkosan e a Associação Amarante Transporte nas imediações do Colégio Padre Ovídio, próximo a Marechal Deodoro em Feira de Santana. O motivo foi a nova associação fazer o embarque de passageiros nas proximidades do ponto da Sindkosan e também a legalidade do novo ponto, autorizado pela secretaria responsável em Feira de Santana. Alguns passageiros relataram que foram impedidos de utilizar o transporte e o clima era de um possível forte confronto entre os motoristas e cobradores de ambas as prestadoras.
Nesta quarta-feira (14), a prefeitura de São Gonçalo determinou e publicou no Diário Oficial que as associações ASSTASGA e COOPERSG só poderão fazer o embarque de passageiros na Av. Dr. Antonio Muniz e depois do Colégio Polivalente, sentido Murilo Leite. Em caso de descumprimento, as prestadoras terão seus alvarás caçados e multa, conforme o código Tributário Municipal. Essa determinação também está sendo alvo de críticas por parte dos usuários e principalmente dos associados das referidas associações.
Um dos associados enviou para o WhatsApp deste portal a seguinte crítica: "Deixa o homem trabalhar assim. Pra satisfazer a vontade da SINDKOSAN o prefeito resolve tirar o direito de IR e VIR do nosso povo proibindo o embarque de passageiros para Feira de Santana dos novos transportes que trouxeram mais comodidade e passagem mais barata. Só podendo embarcar após o Polivalente. Mais um decreto contra a nossa população."
A Sindkosan é pioneira e atua na cidade há cerca de 40 anos. Esteve durante todos esses anos, juntamente com as outras associações e cooperativas que surgiram anos depois, prestando este tipo de serviço na ilegalidade. Pois nenhuma delas tinham a concessão da "linha de transporte intermunicipal de passageiros", que só pode ser concedida através de licitação por parte da AGERBA (Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia).
No ano passado houve um processo licitatório desta linha de transporte e, a Sindkosan, única participante da cidade, foi declara vencedora, e agora só aguarda a assinatura do contrato com o Governo do Estado e, a partir disso, trabalhar definitivamente dentro da legalidade pelos próximos sete anos.
Por Sandro Araújo/São Gonçalo Agora
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