Ontem (1º), o presidente da empresa, Guilherme Campos, reuniu-se com as representações sindicais para tentar chegar a um consenso.
Proposta - O acordo prevê a revogação, por 90 dias, da medida que suspendeu as férias dos empregados, e das novas implantações de medidas operacionais como a Distribuição Domiciliária Alternada (DDA), CDD centralizador, entrega matutina e Organização das Atividades Internas (OAI). Tais medidas serão negociadas em comissão a ser formada com essa finalidade.
Quanto ao plano de saúde, os sindicatos poderão apresentar uma contraproposta. Caso haja acordo com a empresa, os Correios retirarão a solicitação de mediação que haviam feito junto ao Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Com relação aos dias parados, a empresa irá realizar o desconto referente à sexta-feira (28). Os outros dois dias serão compensados pelos trabalhadores.
Situação financeira – Nos últimos dois anos, os Correios apresentaram prejuízos que somam, aproximadamente, R$ 4 bilhões. Desse total, 65% correspondem a despesas de pessoal.
Os Correios esperam que os trabalhadores tenham bom senso na avaliação da nova proposta e encerrem a paralisação parcial, de forma a não prejudicar, ainda mais, a sustentabilidade da empresa, os próprios trabalhadores e suas famílias e a sociedade brasileira.